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Fraga das Pegadas
   
   
   
   
As misteriosas marcas na "Fraga das Pegadas" ou "Fraga da Joeira".
 

Na encosta norte do Monte do Colcurinho, junto à Estada Florestal,
é possível observar estes relevos no declive rochoso.

 

 
 
 

Aqui, 'Investigadores de Dinossauros', José Ramiro Moreira e Fernando Castanheira Mendes

 

 

 

DINOSSAUROS NO PASSADO

versos de
Fernando Castanheira Mendes

 

 

Lá no monte tão deserto

Limites de Chão Sobral

Fenómeno descoberto

Numa zona florestal

 

Ao cimo da Cal da Barroca

O que devia acontecer

Sem abrigo nem casota

Dinossauros a viver

 

Descobertas pegadas

Vestígios de dinossauro

As quais são apreciadas

E visíveis sem restauro

 

Fragas da Fonte da Panca

Existentes naquele outeiro

Com pegadas que espanta

Num rochedo verdadeiro

 

Dinossauros com razão

Lá no monte e ribeiro

Nesta humilde região

Eles faziam paradeiro

 

É em local florestal

Pegadas descobertas

Nos limites de Chão Sobral

Em fragas desertas

 

Por ali teria passado

O bicho apreciável

Em forma lenta e arrastado

Naquele monte desejável

 

Com três dedos compridos

Aguçados e com garras

Com espinhaços erguidos

E patas bem largas

Visto ovos nos desertos

Em buracos escavados

Em países descobertos

Com folhas bem tapados

 

Corpulentos bem tratados

Compridos desconcertantes

Enormes e bem pesados

Em planícies deslumbrantes

 

Com peso de duas toneladas

Protegendo-se à vontade

Com unhas aguçadas

E moderada velocidade

 

Percorrendo muitas terras

Em descobertas espantosas

Alimentados noutras eras

Com plantas bem viçosas

 

Sessenta cinco quilómetros

Por hora, máximo andamento

Com medida de vinte metros

Cauteloso e atento

 

Acontecimento isolado

Em sucesso de história

Um autêntico significado

Até à data sem memória

 

Dinossauros nos desertos

Em tempos que já lá vão

Onde foram descobertos

Uns vestígios pelo chão

 

Não afirmo ser verdade

Por aquilo que vi

Digo com seriedade

Só conheço lobo e javali

 
 

NOMES DE FRAGAS

 

versos de
José Ramiro Moreira

Ao cimo do Carvalhal,

Há a fraga da CARVALHA.

Por cima há a da CERCA,

Onde houve a muralha.

 

Mais abaixo à esquerda,

A fraga do GAVIÃO;

A da ARCA, a da DORNA,

A dos CHÓS e a do CAIXÃO.

 

Lá alto, a fraga do POÇO.

Em baixo a fraga MIJADA.

A da JOEIRA ou PEGADAS,

É já junto à estrada.

 

Há a fraga do POCINHO,

Que é na Cavada Cimeira,

Há uma fragas das UCHAS,

E a dos MOUROS na Barreira.

Na Safra há o ESPINHAÇO,

Lá alto, a fraga da SOMBRA,

O penedo do CRAMOICINHO,

É ali por cima da Lomba.

 

Há fraga da RAPOSA,

Que fica na Barroqueira,

No Barroco do Pinheiro,

Há fraga da BOQUEIRA.

 

Perto a fraga da MÚSICA,

- Tem lá um poste da linha!

À direita a das PENEDAS,

E a fraga da CAMPAINHA.

 

Por cima o seixo dos CRAVOS,

Em baixo o seixo das DORES,

Tudo os nomes usados,

Em tempos, pelos pastores!

 

 

 

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